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Polícia Federal faz a Operação Sharper na Bahia e Sergipe: Feira de Santana teve Oito mandados cumpridos

Apurou-se, até agora, que os fraudadores faziam diversos empréstimos, através das contas bancárias fraudadas

Redação
Por: Redação
29/01/2025 às 10h38
Polícia Federal faz a Operação Sharper na Bahia e Sergipe: Feira de Santana teve Oito mandados cumpridos
Foto Divulgação

A Polícia Federal deflagra, na manhã desta quarta-feira (29/01), a Operação Sharper, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias.

A investigação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude
(CEFRA) da Caixa Econômica Federal e detectou a abertura de oito contas bancárias, em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana/BA, Amélia Rodrigues/BA, Riachão do Jacuípe/Ba e Aracajú/SE com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.

Apurou-se, até agora, que os fraudadores faziam diversos empréstimos, através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 240 mil para as instituições bancárias envolvidas.

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes.

Na data de hoje, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão (cinco na cidade de
Feira de Santana/Ba, um em Santo Antônio de Jesus/Ba e um em Itaporanga D´Ajuda/SE) e sete
mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira
de Santana/BA.

O nome da operação – SHARPER – se deve à utilização de trapaça pelos fraudadores, com a
adulteração de informações biométricas das carteiras de identidade utilizadas para abertura das
contas bancárias, nas quais eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo
criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.
Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

 

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