“ACOP30 vai ser um processo de muito debate, com chefes de Estado do mundo inteiro e a participação da sociedade civil de todo o mundo, incluindo setores produtivo e empresarial. Estamos iniciando um processo de diálogo no governo para definir como se dará essa participação e o papel do governo”. A frase é do ministro Márcio Macêdo, (Secretaria-Geral da Presidência), durante o Bom dia, Ministro desta quarta-feira, 29 de janeiro. As tratativas e a organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que será em Belém (PA), em novembro, estiveram entre os temas da conversa dele com radialistas de várias regiões do país.
Os jovens podem contribuir muito para esse processo e nosso papel é abrir canais. É uma oportunidade de o Brasil se reencontrar com sua juventude em um tema que é caro para ela, que é a questão ambiental, o desenvolvimento sustentável. A COP30 é um momento propício para esse debate, e vamos estimulá-lo.
Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
O ministro reforçou que uma das metas é repetir o êxito da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, em novembro passado. Segundo ele, o evento foi muito significativo para a história da participação social. Somou quase 50 mil pessoas envolvidas num processo democrático. Para Macêdo, escutar demandas da sociedade e acolher movimentos sociais de livre iniciativa durante a COP30 é reforçar a tradição do Brasil.
Entre os temas a serem discutidos durante o encontro que terá como cenário a floresta Amazônica estão as mudanças climáticas e a interferência delas no aquecimento global e o impacto disso na rotina das pessoas, na indústria, no comércio e na produção agrícola. “O povo terá, mais uma vez a oportunidade, sob liderança do Brasil, de contribuir para um tema tão significativo como as mudanças climáticas. Como vai se dar o debate sobre mitigação, adaptação, financiamento, tecnologias e capacitações para enfrentar esse momento? Queremos fazer esse debate à luz da sociedade civil organizada e com o sentimento de contribuir com os países para encontrar uma alternativa bem-sucedida de convivência e de adaptação a esse fenômeno”.
JUVENTUDE - O ministro citou, ainda, a relevância de levar em conta, durante o evento no Pará, a necessidade de potencializar a participação de jovens, público que costuma ser conectado com as discussões sobre mudanças climáticas. “Os jovens podem contribuir muito para esse processo e nosso papel é abrir canais. É uma oportunidade de o Brasil se reencontrar com sua juventude em um tema que é caro para ela, que é a questão ambiental, o desenvolvimento sustentável. Eu acho que a COP30 é um momento propício para esse debate, e vamos estimulá-lo".