Uma exposição de fotos aberta, nesta terça-feira (28), celebra os 25 anos do prédio-sede do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). São 34 imagens do fotógrafo Nei Pinto e dos acervos do desembargador Jatahy Júnior e da arquiteta Márcia Reis.
A mostra revisita as obras para a construção do edifício, a cerimônia de inauguração, realizada em 28 de janeiro de 2000, e os detalhes do projeto arquitetônico original, com destaque para a cor laranja da fachada, que rendeu o apelido de “Sukitão”. A abertura da visitação foi marcada por uma solenidade.
“Coube ao então presidente, o eminente desembargador Jatahy Fonseca, a entrega, em final de sua gestão, deste complexo arquitetônico, que teve a missão de espelhar a projeção e a perspectiva do futuro do Poder Judiciário”, discursos a presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Resende. “De fato, ele alcançou o intento de entregar à sociedade e à comunidade jurídica um Palácio da Justiça no estilo contemporâneo, digno, moderno, tecnológico, sóbrio e amplo, capaz de nos estruturar ao novo milênio que se alinhava no horizonte daquele ano”, completou.
A saída da sede do Judiciário do Fórum Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, consolidou o CAB como espaço destinado à reunião dos três poderes, e trouxe polêmica com a cor escolhida para o prédio.
“A intenção com o laranja era mostrar leveza, modernidade e aproximar a Justiça do cidadão, o que acabou acontecendo com a adoção do apelido ‘Sukitão’”, disse a arquiteta Márcia Reis, coautora do projeto arquitetônico, elaborado com o pai, o arquiteto Assis Reis, em breve pronunciamento na solenidade.
“O magnífico Fórum Ruy Barbosa já não comportava o grande fluxo de pessoas e o desconforto era cada vez mais evidente. Os serviços do Judiciário foram ampliados e hoje temos aqui um complexo com três prédios, o que demonstra o acerto daquela decisão”, lembrou o desembargador Jatahy Júnior, diretor-geral da Unicorp-TJBA e filho do desembargador Jatahy Fonseca.
“O presidente Jatahy Fonseca era um homem pragmático. Para ele, uma ideia só fazia sentido se pudesse transformar-se em algo concreto a curto ou a médio prazo”, disse o desembargador Cássio Miranda, presidente da Comissão Permanente de Memória do TJBA, responsável pela pesquisa e montagem da exposição.
Fonte Bahia Noticias