O jovem, Kauã Gomes, de 21 anos, que morreu na tarde desta terça-feira (17), no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), após ser baleado durante uma tentativa de homicídio ocorrida na manhã da última sexta-feira (13), por volta das 05h40, na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana, morreu por engano. Ele estava internado desde sexta-feira, porém teve a morte cerebral confirmada na terça-feira à tarde.
o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), disse durante entrevista ao Reporter Carlos Valadares, do site Página de Notícias que as investigações que esclareceram o crime e revelou que a arma usada no ataque foi localizada em uma venda na Fazenda Canto Rumo, no município de Pé de Serra. A investigação passou da 2ª DT para a Delegacia de Homicídios após o falecimento, agora tratando o caso como homicídio.
“A investigação teve início na sexta-feira, logo após a informação de que Kauã estava internado em estado grave, com um disparo na cabeça. Criamos uma força-tarefa entre a Delegacia de Homicídios e a 2ª DT de Feira de Santana para investigar o caso. A partir das imagens de câmeras de segurança, foi possível identificar um Corolla preto que seguia o carro da mãe de Kauã, um Sandero branco. A placa do Corolla foi registrada e, com base nisso, os investigadores conseguiram localizar o proprietário do veículo, que inicialmente negou envolvimento no crime, alegando ter dado carona a um conhecido que estava agitado", contou o delegado..
Ainda de acordo com Gustavo Coutinho, as investigações avançaram e o motorista do Corolla foi identificado como amigo do atirador, Adriano, que estava com ele no momento do crime. "A motivação do ataque foi uma briga de Adriano com a namorada, que o havia deixado e seguido em um carro branco. Adriano, em busca de vingança, pediu ajuda ao motorista do Corolla e, ao tentar seguir a ex-namorada, confundiu o Sandero de Kauã com o veículo da namorada. Ele disparou contra o carro errado, atingindo Kauã, que estava indo para a academia com sua mãe", salientou.
A arma do crime, um revólver calibre .38, foi localizada na manhã de terça-feira (17) após o motorista do Corolla confessar o ocorrido. Ele e Adriano haviam se escondido em um povoado de Pé de Serra durante a sexta-feira. A polícia encontrou a arma, que estava com um amigo do atirador. "O atirador ainda está foragido, mas estamos aguardando a decisão judicial para cumprir as prisões preventivas", afirmou o delegado.
O delegado Gustavo Coutinho enfatizou a rapidez com que a investigação foi conduzida e destacou que, embora o motorista do Corolla tenha colaborado, a principal pena recairá sobre Adriano, que disparou contra Kauã. Ele ainda pode ser indiciado por feminicídio, já que sua intenção era matar a namorada, mas o erro fez com que uma terceira pessoa fosse vítima.
"Foi uma investigação intensa, pois Kauã era uma pessoa trabalhadora e sem envolvimento com crimes. Temos que ter a importância de resolver rapidamente casos como este, que envolvem vítimas inocentes, e destacou a dedicação da equipe da Delegacia de Homicídios.
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