A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quarta-feira (11), orientações para redução de danos à saúde e cuidados que a população e os gestores de saúde devem seguir para lidar com os problemas relacionados às queimadas pelo Brasil.
Segundo a ministra, os efeitos à saúde podem ser bastante sérios e podem surgir a curto prazo ou a longo prazo. Os efeitos atingem mais aqueles em situação de vulnerabilidade, como pessoas com comorbidades, crianças, idosos e gestantes.
Os sintomas mais preocupantes no curto prazo são náusea e vômito. Há o risco de aumento dos riscos de problemas cardiovasculares e problemas respiratórios.
As orientações que o ministério fez à população são direcionadas à forma que individualmente cada um pode se adaptar para sofrer menos impactos com a baixa qualidade do ar. São elas:
▶️Aumento da ingestão de água potável
▶️Evitar atividades físicas em áreas abertas
▶️Evitar ficar próximo aos focos de queimadas
▶️Evitar exposição prolongada em locais com partículas no ar
▶️Em casos de sintomas como náusea, vômito, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores de cabeça intensas, buscar o atendimento médico.
Para gestores
As orientações para os gestores de saúde dos estados, cidades, municípios e Distrito Federal são para atuar em múltiplas áreas para atender as necessidades da população. São elas:
▶️Reforço no atendimento das UBS e UPA
▶️Monitorar informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura
▶️Monitorar oferta e qualidade de água
▶️Garantir acesso à água potável com pontos de distribuição
▶️Garantir tendas de hidratação e nebulização
▶️Capacitar e orientar equipes para identificar riscos à saúde
▶️Atenção à saúde mental da população
Em coletiva, a ministra Nísia Trindade reforçou a dificuldade das áreas mais afetadas pela seca no acesso à água potável.
“Com a seca, há um impacto muito grande no acesso à água, muitas vezes a água acessível não é de consumo adequado”, diz a ministra.
Sobre o uso obrigatório de máscara, o Ministério da Saúde diz que não e reforça que o principal foco é evitar exposição em locais próximos a focos de incêndio.
Por conta da baixa umidade do ar, a ministra também recomenda colocar toalhas úmidas perto da cama e bacias com água pela casa, trocando a água com alguma frequência para evitar água parada.
Fonte: G1.com