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Ministério da Saúde lista orientações para pessoas e governos amenizarem efeitos da fumaça no ar

Os sintomas mais preocupantes no curto prazo são náusea e vômito. Há o risco de aumento dos riscos de problemas cardiovasculares e problemas respiratórios

11/09/2024 às 19h15 Atualizada em 11/09/2024 às 19h28
Por: Redação
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Foto Divulgação
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quarta-feira (11), orientações para redução de danos à saúde e cuidados que a população e os gestores de saúde devem seguir para lidar com os problemas relacionados às queimadas pelo Brasil.

Segundo a ministra, os efeitos à saúde podem ser bastante sérios e podem surgir a curto prazo ou a longo prazo. Os efeitos atingem mais aqueles em situação de vulnerabilidade, como pessoas com comorbidades, crianças, idosos e gestantes.

Os sintomas mais preocupantes no curto prazo são náusea e vômito. Há o risco de aumento dos riscos de problemas cardiovasculares e problemas respiratórios.

As orientações que o ministério fez à população são direcionadas à forma que individualmente cada um pode se adaptar para sofrer menos impactos com a baixa qualidade do ar. São elas:

 

▶️Aumento da ingestão de água potável

 

▶️Evitar atividades físicas em áreas abertas

 

▶️Evitar ficar próximo aos focos de queimadas

 

▶️Evitar exposição prolongada em locais com partículas no ar

 

▶️Em casos de sintomas como náusea, vômito, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores de cabeça intensas, buscar o atendimento médico.

 

Para gestores

As orientações para os gestores de saúde dos estados, cidades, municípios e Distrito Federal são para atuar em múltiplas áreas para atender as necessidades da população. São elas:

 

▶️Reforço no atendimento das UBS e UPA

 

▶️Monitorar informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura

 

▶️Monitorar oferta e qualidade de água

 

▶️Garantir acesso à água potável com pontos de distribuição

 

▶️Garantir tendas de hidratação e nebulização

 

▶️Capacitar e orientar equipes para identificar riscos à saúde

 

▶️Atenção à saúde mental da população

 

Em coletiva, a ministra Nísia Trindade reforçou a dificuldade das áreas mais afetadas pela seca no acesso à água potável.

 

“Com a seca, há um impacto muito grande no acesso à água, muitas vezes a água acessível não é de consumo adequado”, diz a ministra.

Sobre o uso obrigatório de máscara, o Ministério da Saúde diz que não e reforça que o principal foco é evitar exposição em locais próximos a focos de incêndio.

Por conta da baixa umidade do ar, a ministra também recomenda colocar toalhas úmidas perto da cama e bacias com água pela casa, trocando a água com alguma frequência para evitar água parada.

Fonte: G1.com

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