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Como delegada acusada de golpe planejou barrar eleitores de Lula para reeleger Bolsonaro, segundo a PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa a delegada da Polícia Federal Marília Alencar de participar de uma conspiração golpista para impedir a vitória de Lula nas eleições de 2022

Redação
Por: Redação
22/04/2025 às 07h12
Como delegada acusada de golpe planejou barrar eleitores de Lula para reeleger Bolsonaro, segundo a PGR
Foto Divulgação

 

A Delegada da PF, Marília Alencar, é acusada pela PGR de participar de uma trama golpista para impedir a vitória de Lula em 2022, incluindo a manipulação da PRF e omissão nos atos de 8 de janeiro.

A Acusação 

* Acusação de participação em trama golpista para favorecer Bolsonaro nas eleições de 2022.
* Manipulação de informações de inteligência para direcionar operações da PRF contra eleitores de Lula.
* Omissão alegada nas ações de segurança pública durante os ataques de 8 de janeiro de 2023.
* Defesa argumenta que relatórios de inteligência visavam apurar compra de votos e que não tinha autoridade sobre a PRF.
* STF julgará se há elementos para abrir processo criminal por diversos crimes, incluindo golpe de Estado.


Denuncia da PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa a delegada da Polícia Federal Marília Alencar de participar de uma conspiração golpista para impedir a vitória de Lula nas eleições de 2022 e manter Bolsonaro no poder.  A denúncia inclui a manipulação de informações de inteligência para direcionar operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra eleitores de Lula no Nordeste, desrespeitando decisão do TSE. Alencar também é acusada de omissão na atuação das forças de segurança do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando era subsecretária de Inteligência.

A defesa de Alencar nega as acusações, argumentando que os relatórios de inteligência tinham como objetivo investigar a compra de votos e que a delegada não tinha autoridade sobre a PRF.  A defesa também contesta a validade das provas apresentadas pela PF, alegando manipulação de mensagens e cerceamento de defesa.  Um inquérito civil contra Alencar foi arquivado pelo Ministério Público Federal por falta de provas de omissão em 8 de janeiro, e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) resultou em sua absolvição.

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar se há provas suficientes para abrir um processo criminal contra Alencar e outros cinco denunciados por diversos crimes, incluindo golpe de Estado. A decisão do STF definirá o rumo do caso e o peso das acusações contra a delegada, que podem ter implicações significativas para a compreensão dos eventos que levaram aos ataques de 8 de janeiro e à tentativa de subversão do processo eleitoral de 2022.

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